Ouço a tua voz ao longe e ela já não me pertence. Roubaram-ma os desenganos, a distância e os sonhos rasgados num temporal de dor e frases inacabadas, eternamente inacabadas...
E este silêncio para onde me atiraste, é a lâmina que me abrirá o peito deixando um rasgão fundo por onde há-de escorrer a tua memória.